Despenhadeiro, rio e mar… Mas, nenhuma travessia se compara ao Liso do Sussuarão. O raso, superfície escorregadia, sem profundidade, a folha em branco, angustia que antecede a criação literária. É como se Hermes ainda não houvesse criado a palavra e Toth, estivesse mudo. Na travessia o bardo Rosa tenta nos enganar, insinua-se fazedor de prosa, é traído pelo ritmo da sua escrita. Sobre pontes e viadutos repletos de riscos, o Bardo Rosa “Riobaldo” preenche as folhas em branco. *

*Elisabeth Cardoso

Pontes, viadutos e a passarelas são muito mais que um meio de travessia de um lado a outro. São verdadeiras obras de arte, que usam nas suas composições variados tipos de componentes. O mais vantajoso, com melhor estética, maior durabilidade e maior rapidez na construção de pontes é o aço, onde em vários lugares do Brasil e do mundo atravessa pessoas, carros culturas e histórias.

Com o auxílio do Manual de Construção em Aço – Pontes e Viadutos em Vigas Mistas – do Centro Brasileiro da Construção em Aço (CBCA), vamos passear um pouco por este mundo de criação, cálculo e estruturas.

 Tipos de Superestruturas

  • Existe uma série de concepções estruturais para serem usados como superestruturas no projeto de uma ontem ou viaduto, dentre elas podemos citar: Vigas de alma cheia
  • Treliças Vigas em caixão
  • Pórticos
  • Vigas Mistas
  • Suspensas por cabos (estaiadas e pênseis)

Vigas de alma cheia

A construção de pontes e tabuleiro simples é possível com o advento dos perfis laminados até 1000 mm, e posteriormente com a difusão dos perfis soldados até a altura desejada, , o que no passado era bem mais complicado, pois era necessário a composição com rebites. Em geral a altura ótima das vigas fica entre 1/18 a 1/25 do vão e são usados os seguintes tipos de perfis:

Perfil laminado: os perfis laminados no Brasil são encontrados com altura até 610 mm e permitem a construção de pontes com vãos até 14,00 m, mas com o uso de uma chapa de reforço na mesa inferior e no sistema misto, (tabuleiro de concreto trabalhando junto com a mesa superior da viga), permitem vãos até 16,00 m. O aço empregado é em geral tipo ASTM A572 com Fy = 35,0 kN/cm2 Perfil soldado: os perfis soldados não têm limites de altura para sua fabricação, e podem ser compostos de várias maneiras para poderem ser os mais econômicos na construção da superestrutura das pontes e viadutos. Para vãos até 20,0 m usa-se em geral uma mesma espessura e largura para as chapas de mesa para estruturas não mistas, mas se o sistema for misto deve-se usar uma chapa de mesma largura e espessuras diferente para as mesas, sendo a mais fina para a mesa comprida. Para vãos acima de 20,0 m o recomendável e o mais econômico é o uso de vigas mistas com variação de espessura das mesas, ou variação de largura das esmas. Assim, um vão de 30,0 m pode ter a parte central de 12,0 m com mesas mais largas e as partes laterais de 9,0 m com larguras menores, ou mesma largura e espessuras menores.

 Treliças

A treliça pode ser descrita como um conjunto de triângulos formados por peças retas e articuladas entre si. Quando adequadamente projetada, comproporções normais, uma treliça tem as seguintes características: Os eixos de todos os elementos são retos e concorrentes nos nós ou juntas. A treliça propriamente dita é carrega somente nos nós.

  • Uma ponte completa em treliça convencional pode ter tabuleiro superior, inferior ou os dois, tendo os seguintes componentes:
  • Uma laje de tabuleiro;
  • Longarinas apoiadas nas transversinas;
  • Transversinas apoiadas nos nós das treliças;
  • Contraventamentos horizontais;
  • Contraventamentos verticais;
  • Cordas superior e inferior;
  • Diagonais e montantes.

As treliças são econômicas com altura variando de 1/8 a 1/15 do vão. São usadas para vãos acima de 50,0 m até 120 m quando isostáticas, e como contínuas até 250 m. Isto não impede a construção de vãos maiores como a da Ponte em balanço Greater New Orleans com 450 m construída em 1958.

 Tipos de Treliças

  •  Treliça Pratt isostática;
  • Treliça Howe é o inverso da Pratt, ideal para madeira.
  • Treliça Warren

 Vigas em caixão

As vigas caixão como o próprio nome indica, são vigas formadas por duas ou mais almas e por uma mesa inferior única e uma ou mais mesa superior, formando na sua configuração um caixão. As seções transversais em caixão são altamente eficientes para estruturas em curva, devido a sua grande resistência a torção, e nas pontes com grandes vãos para evitar problemas de instabilidade aerodinâmica.
Além dos elementos longitudinais, uma viga caixão tem também um sistema de diafragmas transversais um transversinas. Uma das vantagens mais importantes da viga caixão em ponte ou viaduto é a possibilidade de se usar a mesa superior como laje do tabuleiro. Em geral a relação altura / vão fica em torno de 1/20 a 1/30.

Pórticos

O sistema de pórticos é aquele em que as vigas do tabuleiro são contínuas com a estrutura dos pilares. Esta evolução é utilizada para diminuir os vãos da viga reta. Pode ser interpretado como uma alteração dos arcos inferiores. Normalmente os pilares são inclinados e dentro deste quadro formado pelos pilares e vigas, inserimos os gabaritos exigidos. Pelo pilar inclinado desce uma grande carga de compressão,
que terá que ser absorvida por fundações inclinadas. Isto faz com que esta solução seja recomendada para terrenos de com suporte de cargas. Na interseção entre vigas e pilar, geometricamente ocorre grande esbeltez nas chapas sobre altas tensões, o que obriga um estudo mais acurado dos enrijecedores
desta região.
A eficiência dos pilares inclinados é diretamente proporcional ao ângulo de inclinação. Quanto menos o
ângulo, maior a eficiência. Como há inversão no sentido dos valores dos momentos fletores, surgem momentos negativos junto aos pilares, fazendo com que as vigas não possam ser mistas em todo o seu comprimento.A esbeltez e a estética desta solução é muito agradável e podemos aplicá-la quando a topografia ajudar, como é o caso de vales.

Arcos

Este tipo de superestrutura de ponte é um dos mais antigos, pois os romanos fizeram várias delas em pedra há 2100 anos. As primeiras pontes em arco usando-se ferro fundido foram construídas na Inglaterra em 1779 que são as pontes de Severn e Coalbrookedale, que estão em uso até hoje, servindo como passarela para pedestre. O grande uso veio a partir de 1900, quando em 1931 foi construída a Bayonne Bridge nos Estados Unidos com 505 m de vão livre. Posteriormente em 1962 foi construída a Lewiston-Queenston Bridge sobre o Rio Niágara nos Estados Unidos com vão livre de 300 m. Os arcos são econômicos na faixa de 60 a 500 m. Tipos de arcos – São usados os seguintes tipos de arco na superestrutura de pontes ou viadutos: Arco inferior com tabuleiro superior; Arco superior com tabuleiro inferior; Arco com tabuleiro intermediário.

O uso do tipo de arco depende das condições locais e da estática: O arco para ser eficiente e dar uma boa estática deve ter uma relação flecha / vão da ordem de 1/5 a 1/8.

 Suspensa por cabos – (Estaiadas e Pênseis)

As travessias suspensas feitas de cipó foram usadas na América do sul pelos Astecas e pelos Incas, e foram também usadas na China, Japão, Índia e Tibet. As primeiras pontes suspensas foram feitas pelos
engenheiros militares entre os séculos 16 e 19. Em 1734 foram feitas as primeiras tentativas pelo exército saxônico usando ferro fundido em uma ponte sobre o Rio Oder. Existem indicações que os Chineses usaram este mesmo processo mais cedo. A primeira ponte suspensa usando aço na América do
Norte foi a Jacob’s Creek Bridge na Pensilvânia em 1801, com vão de 21m. As pontes suspensas com o uso de cabos de aço dominaram após esta data, e em 1826, Thomas Telford construiu a ponte do estreito de Manei com um vão de 175 m. Logo após vieram as pontes sobre o Rio Ohio em 1849 com 305 m de vão e a ponte do Brooklyn em 1883 com 480 m. As pontes estaiadas apareceram por volta de 1938 na
Alemanha como uma derivação das suspensas. Sendo uma das mais famosas a adotar este sistema a ponte Severin em Colônia na Alemanha em 1960, com um vão de 350 m. Em geral este tipo de ponte é eficiente para vãos acima de 300 m.

Tipos de tabuleiros

Todos os tipos de superestrutura apresentados anteriormente podem usar um dos tipos de tabuleiro dados a seguir para a pista de rolagem dos veículos. Os inteiramente em aço, formando uma placa ortotrópica (placa enrijecida de aço), exigem consumo elevado de aço, tornando-se pouco econômicos para vãos pequenos e médios, mas muito usados para pontes de grandes vãos o que é vantajoso devido ao pequeno peso do tabuleiro. Os tabuleiros em concreto substituíram com vantagem os metálicos para pequenos e médios vãos, funcionando solidariamente às vigas metálicas, chegando-se então à solução adotada na grande maioria das pontes deste tipo, denominadas de Pontes Mistas. A disposição das longarinas e transversinas que vão dar suporte ao tabuleiro podem ser retangulares, esconsas ou curvas.

Ponte Mista

A ponte mista é a junção das vigas metálicas com o tabuleiro de concreto, mas para que isto aconteça é necessário a solidarização dos dois materiais. Isto é garantido por elementos de ligação, denominados Conectores de Cisalhamento. 

PASSARELA JOAQUIM FALCÃO MACEDO – PRÊMIO ABCEM 2008

Passarela Estaiada de Pedestres e Ciclistas no Mercado Velho Rio Branco/AC

A passarela compreende 200 metros, sendo que o vão central possui 110 metros e dois vãos extremos de 45 metros. A largura é de 5,50 metros. A superestrutura foi projetada em seção caixão suportada por duas colunas metálicas em um único plano de estais no lado interno da curva. Construída com tecnologia de estaiamento, tem sua estabilidade garantida pelas curvaturas vertical e horizontal apoiadas em duas colunas com 42 metros de altura das quais descem os cabos que a sustentam; por isso é considerada referência internacional e é a maior do gênero no país. Esta obra vem atender às necessidades locais devido ao grande número de transeuntes no local, em torno de 20 mil pessoas por dia, onde antes havia espaço apenas para automóveis, oferecendo risco aos pedestres.

  • Cliente: Construtora Cidade Ltda.
  • Nome da edificação: Passarela Joaquim Falcão Macedo
  • Localização: Rio Branco/AC
  • Data de conclusão: 27/10/2006
  • Área útil/área total/pavimentos: 200 metros de comprimento e 5,50 metros de largura
  • Quantidade: 460 toneladas de aço e 830m³ de concreto
  • Tipo de aço utilizado: COS-AR-COR 500
  • Arquitetos e engenheiros do projeto estrutural: Outec Engenharia Ltda – Eng. Sérgio Nakamura
  • Fabricantes de estruturas de aço: Metasa S.A. Indústria Metalúrgica
  • Usina fabricante do aço: Cosipa

Passarela Verde

Com trânsito diário de 5 mil pessoas, a passarela agora conta com aspectos sustentáveis como telhado verde, elevadores, piso de pneus reciclados, entre outros. Foi inaugurada em novembro a primeira passarela Verde da cidade de São Paulo, localizada na Avenida Eusébio Matoso, Pinheiros. Embasada nos conceitos de sustentabilidade e de educação ambiental, a obra é uma parceria entre a prefeitura de São Paulo e o Unibanco.
Em uma passarela estruturada em aço (material 100% reciclável), já existente, foram adicionados
telhado verde, que retém as impurezas do ar e reduz o calor urbano; piso de borracha produzido a partir de reciclagem de pneus; elevadores para portadores de necessidades especiais; calçamento do entorno permeável, que colabora com o escoamento da água; coletores de recicláveis para a separação dos resíduos, dentre outros.

Aspectos de inclusão também foram pensados como piso de borracha para portadores de necessidades especiais e dois elevadores que garantirão acesso às pessoas com mobilidade reduzida como idosos e cadeirantes.

As laterais dos elevadores foram construídas com as ecoplacas, chapas planas fabricadas a partir da reciclagem de embalagens de pastas de dente.Segundo André Fakiani, diretor da Fakiani Construções, a sustentabilidade esteve presente em todas as fases do projeto e com esse intuito tem participado de programas de sustentabilidade para aprimorar e aplicar de maneira crescente os conceitos nos projetos da empresa “Na Passarela Verde, além da aplicação de materiais recicláveis e que interajam de maneira harmônica com o sistema local, é importante a questão social, ou seja, o entendimento das necessidades do ser humano como no caso da passarela em que entendemos que era fundamental a instalação da passarela provisória para que os pedestres fizessem a travessia de maneira segura nos quatro meses de obra. O projeto promete algo muito maior, realiza a ligação de duas importantes regiões e facilita o acesso das pessoas com estímulo para que utilizem o meio de transporte público”.

Passarela Miguel Reale – Passarela Cidade Jardim

Localizada entre a ponte Cidade Jardim e a confluência das ruas Brigadeiro Haroldo Veloso e Franz Schubert, junto ao Parque do Povo, no Itaim Bibi, São Paulo, SP, a Passarela Miguel Reale atende com segurança, praticidade e conforto, à travessia de pedestres da avenida Cidade Jardim, oferecendo acessos de circulação à estação da CPTM Cidade Jardim (Linha C) e ao Parque do Povo.

Contemplando diariamente mais de cinco mil pessoas que circulam pela área, a passarela foi projetada como uma calçada aérea, suspensa por 21 estais de aço apoiados numa coluna de aço autopatinável. É uma passarela estaiada. Entre os estais, o mais longo mede 53,5m e o menor 23,2m.

O projeto atende às normas de acessibilidade universal, com corrimão de duas alturas, piso tátil e elevador – localizado na extremidade junto ao Parque do Povo -, permitindo a circulação de pessoas com diferentes graus de limitação física. O projeto explorou a associação entre a concepção estrutural, arquitetônica e urbanística, resultando num conjunto coerente, composto também pelos novos calçamento e paisagismo, que renovaram a paisagem local. Realizada por meio de convênio entre Governo do Estado, Secretaria de Transportes Metropolitanos e Prefeitura Municipal de São Paulo, a passarela possui estrutura é mista, de concreto armado e metálica. O tabuleiro é de aço autopatinável com peso total de 114 t.
O estaiamento foi executado com cabos de aço de 32 mm diâmetro. O vão livre é de 85 m de extensão (para a passagem de caminhões com cargas especiais, comuns na região), e o comprimento total útil de 174,13 m. A fundação foi executada em estaca raiz com diâmetros de 20 mm com capacidade de carga de 50 t. e 25 mm com capacidade de carga de 80 Ton.
Os acessos à estrutura da passarela são, do lado da estação, em concreto armado e, do lado do Parque do Povo, em estrutura de aço autopatinável.

A iluminação noturna é feita com projetores direcionados para estrutura, sendo oito deles de 1000 W, direcionados para o mastro central; quatro de 400 W, direcionados para o elevador; e quatro de 400 W, na parte inferior da estrutura. Para o acesso à rampa, a iluminação é feita por dez postes de iluminação pública.

  • Local: São Paulo – SP
  • Arquitetura: Valente Arquitetos Data: 2006-2008
  • Cliente: CPTM – Companhia Paulista de Trens Metropolitanos
  • Execução: JZ Engenharia, Paulo Esteves (Calculista) e Luiz Hernesto Morales
  • Calculo estrutural: Paulo Esteves
  • Montagem: ADS Fort Indústria e Comércio de Estruturas Metálicas Ltda.

II Ponte Sobre O Rio Orinoco – Prêmio Abcem 2008

Localizada entre os estados de Anzoátegui e Bolívar, próxima à Ciudad Guayana, na região leste da Venezuela, a Ponte Orinoquia possui uma extensão de 3.120 metros e é constituída por um trecho estaiado de 1080 m onde estão os dois vãos principais de 300 m cada – sustentados por 4 torres – e 34 vãos secundários de 60 m, em trechos contínuos com até 360 metros. Trata-se de um ponte rodoferroviária, com a pista central de 5,0 m dedicada à ferrovia, duas pistas laterais com 8,5 m de largura, para veículos e duas pistas para pedestres de ~1,0 m.

O Projeto

A maioria dos pilares estão apoiados sobre fundações profundas, que envolvem um total de 384 estacas feitas com camisas metálicas de 16 mm de espessura, diâmetros de 2,0 e 2,5 m e comprimentos entre 9 e 86 m. O tabuleiro é formado por uma viga caixão central com 5,0 m de largura e 5,5 m de altura, que suporta a ferrovia. As mãos francesas de 9,0 m em ambos lados do caixão suportam as pistas rodoviárias, 2 faixas de 3,6 m em cada sentido e a passagem para pedestres com 1 m. Os pilares de concreto são em seção retangular celular com 3,0 x 7,0 m e altura máxima de 41 m. No trecho estaiado, as quatro torres em forma de H possuem 120 m de altura e sustentam 44 estais com diâmetros que variam de 180 mm a 240 mm, dispostos em forma de leque.

A laje de concreto armado possui 25 cm de espessura e incorpora-se a estrutura metálica por meio de conectores de cisalhamento, formando uma estrutura mista aço/ concreto. Nos vãos típicos de 60 m os aparelhos de apoio são em neoprene fretado, com características sismo resistentes. No trecho estaiado foram utilizados aparelhos de apoio metálicos. A ancoragem dos esforços longitudinais situa-se no pilar
P28 entre os vãos de 300 m. Na etapa final da fabricação, 42 módulos foram montados/ soldados no Brasil e transportados inteiros à Venezuela.

  • Proprietário: GVG – Corporacion Venezoelana de Guayana
  • Projeto: Consórcio Brave, formado pela Figueiredo Ferraz Consultoria e Engenharia de Projeto e a empresa venezuelana Lustgarten Y Asociados Ingenieros Consultores SC
    Construtora: CNO – Construtora Norberto Odebrecht SA
  • Fabricante da estrutura metálica: Usiminas Mecânica
  • Eletrodos para soldagem: Aproximadamente 300t
  • Conectores de cisalhamento: 422 toneladas (aproximadamente 736.000 unidades) de conectores decisalhamento, pino com cabeça, tipo B, conforme AWS D1.5/96, item 7.3.

Passarela JK

Tipo de solução estrutural: Chumbadores, perfis soldados, cantoneiras laminadas, tubos, parafusos completos.

  • Nome da obra: Passarela JK – Juscelino Kubistcheck
  • Local: São Paulo
  • Extensão em metros: 60m
  • Vão em metros: 3 vãos de 20m
  • Fabricantes de estruturas de aço: Metasa S.A. Indústria Metalúrgica
  • Quantidade de aço utilizada: 65t
  • Usina fabricante do aço: Cosipa

Ponte dos Barrageiros – Itapura – SP

Duplicação do Vão – 80 m – Ponte dos Barrageiros Fabricação e montagem: CPC Estruturas

  • Consumo de aço: 400,00 toneladas
  • Lançamento da ponte sob asfalto; Lançamento sob Rio; Implosão ponte existente; Rebaixamento.
  • Trem-tipo: 45 toneladas
  • Cliente: CESP

Passarela de Angola

Passarela metálica composta de 3 travessias em treliças, 2 com vãos de 43m e 1 vão de 32m, com 3 rampas de acesso compostas de 5 vãos de 12m, estrutura em perfis laminados e piso em pré-moldados de concreto armado, para a Projetec /Odebrecht.

Ponte Maia Filho

  • Nome da obra: Ponte sobre a barragem Maia Filho
  • Local: Salto do Jacuí – Rodovia RST 481
  • Extensão em metros: 349,5 m
    Vão em metros: 35m
  • Fabricantes de estruturas de aço: Metasa S.A. Indústria Metalúrgica
  • Quantidade de aço utilizada: 500t
  • Tipo de solução estrutural: vigas contínuas alma cheia I, soldada em campo; 3 longarinas por vão com transversinas; com aço resistente a corrosão.
  • Usina fabricante do aço: Cosipa

Aeroporto Internacional De Brasília

Construção do Viaduto de Interligação das Pistas do Aeroporto Internacional de Brasília – DF

  • Trem Tipo: AIRBUS A380F
  • Fabricação e montagem: CPC Estruturas
  • Consumo de aço: 460,00 toneladas
  • Prazo de execução: 90 dias

Viaduto São Caetano

  • Local: São Caetano do Sul / SP
  • Extensão em metros: 56m
  • Vão em metros: 10 e 11m
  • Vão em metros em arco: 10 e 11m
  • Fabricantes de estruturas de aço: Metasa S.A. Indústria Metalúrgica
  • Quantidade de aço utilizada: 250t
  • Tipo de solução estrutural: vigas principais sustentadas por um arco metálico
  • formado de perfis soldados; ligações feitas com tubos metálicos entre longarinas e arco; transversinas de apoio soldadas/parafusadas às longarinas.
  • Usina fabricante do aço: Cosipa

Passarela Como Uma Ponte Pênsil – Recife – PE

  • Comprimento: 60 m Largura: 30 m
  • Vão máximo: 54 m
  • Projeto: Stabile Engenharia e Arquitetura Colaboradores: Daniel Berenguer, Diego Oliveira e Luiz Augusto Vanderley
  • Aço empregado: aço de alta resistência mecânica e à corrosão atmosférica, com limite de escoamento de 250 MPa e 350 MPa
  • Peso da estrutura: 139,70 t
  • Fabricante de estrutura metálica: Vallourec & Mannesman do Brasil
  • Construção: Construtora Triumpho
  • Cliente: URB – Empresa de Urbanização do Recife
  • Local: Recife – PE Data do projeto: junho de 2002
  • Conclusão da obra: outubro de 2005

Passarela do Inpe – Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais

Cliente: INPE – Instituto
Nacional de Pesquisas Espaciais
Obra: Passarela Aço A-36
Ano: 2002

VlP Paulistão

  • Local: São Paulo
  • Extensão em metros: 7Km
  • Vão em metros: 20, 30, 35 e 40m
  • Fabricante de estrutura metálica: Metasa S.A. Indústria
  • Metalúrgica
  • Quantidade de aço utilizada: 7000t
  • Tipo de solução estrutural: Passarela caixão treliçada, soldada/parafusada; longarinas, vigas perfil I, ligações soldadas, vigas caixão para apoio do mezanino soldados e treliçados
  • Usina fabricante do aço: Cosipa

Ponte Rodoferroviária abre Caminho para Agronegócio – SP/ MS

  • Projeto executivo: Sondotécnica, Planservi Engenharia, J. Mason Engenharia e RMG Engenharia
  • Projeto de fabricação e projeto de montagem das estruturas metálicas: Usiminas Mecânica e MG Engenharia
  • Comprimento: 2 600 m
  • Largura: 17,40 m
  • Vão máximo: 100 m Aço empregado: aço paginável de maior resistência à corrosão, com limite de escoamento de 350 Pa
  • Peso da estrutura: 20 650 t
  • Fornecimento e fabricação das estruturas metálicas: Usiminas Mecânica
  • Detalhamento da superestrutura metálica: RMG Engenharia
  • Construção: Constran e Usiminas Mecânica
  • Cliente: Fepasa – Ferrovia Paulista S.A.
  • Data do projeto: 1991
  • Conclusão da obra: 1995

Ponte Brasiléia

  • Tipo de solução estrutural: estaiada, longarinas em perfis I soldados, conectores dobrados de chapa, vigas transversinas tubulares em perfil U de chapa dobrada, perfis I parafusados, aço resistente a corrosão.
  • Local: Brasiléia/Acre
  • Extensão em metros: 118m
  • Fabricante de estrutura metálica: Metasa S.A. Indústria Metalúrgica
  • Quantidade de aço utilizada: 131t
  • Usina fabricante do aço: Cosipa

Passarelas Rodoanel

Ao todo foram 5 passarelas.

Cliente: Dersa
Execução: Sidertec
Ano: 2004
Fabricante de estrutura: perfis W e L da Açominas, material ASTM A-572 e A-36

         
 

Aço E Concreto Organizam Complexo Viário – São Paulo – SP

  • Colaboradores: Usiminas Mecânica e RMG Engenharia
  • Comprimento: 978,50 m
  • Largura: 7,60 a 20 m
  • Vão máximo: 50 m
  • Aço empregado: aço de maior resistência à corrosão atmosférica, com limite de escoamento de 50 MPa
  • Peso da estrutura: 2 300 t
  • Fabricante de estrutura metálica: Usiminas Mecânica
  • Construção: Consórcio Constran, Odebrecht /CBPO e Usiminas Mecânica
  • Cliente: Emurb – Prefeitura Municipal de São Paulo
  • Local: São Paulo/SP
  • Data do projeto: 1998

Plasticidade e Funcionalidade em Passagem para Pedestres – Cajamar – SP

  • Projeto: Roberto Loeb e Associados S/C Ltda.
  • Comprimento: 35.50 m
  • Largura: de 3.20 a 5,20 m
  • Vão máximo: 30 m
  • Aço empregado: vigas I: ASTM A36; perfis tubulares: ASTM A53 Peso da estrutura: 40 t
  • Fabricante de estrutura metálica: Forte Metal
  • Construção: Contrucap Engenharia e Comércio S/A
  • Cliente: Natura Indústria e Comércio de Cosméticos
  • Local: Cajamar – SP
  • Data do projeto: 1996-2001
  • Conclusão da obra: 1997-2001

Eusébio Matoso

  • Tipo de solução estrutural: Escadas, caixas de elevadores – perfil I – soldados, perfis laminados, chapas dobradas e tubos Ponte para pedestres sobre a Av. Eusébio Matoso
  • Local: São Paulo
  • Extensão em metros: 42m
  • Vão em metros: 18 e 21m
  • Fabricante de estrutura metálica: Metasa S.A. Indústria Metalúrgica
  • Quantidade de aço utilizada: 116t
  • Usina fabricante do aço: Cosipa

Ponte sobre o Rio das Ostras – RJ

  • Projeto: julho de 2004 a outubro de 2005
  • Obra: maio de 2005 a dezembro de 2006
  • Volume do concreto utilizado: 1,7 mil m³
  • Estrutura metálica: 268 t de aço SAC 300
  • Quantidade de aço: 210 mil kg
  • Número de estais: 30 estais com média de 38 cordoalhas cada
  • Comprimento total das cordoalhas: 42 mil metros
  • Vão total: 66 m
  • Vão livre: 42 m
  • Comprimento: 66 m Largura do tabuleiro: 22 m
  • Altura da ponte: 4,50 m da pista inferior até o fundo da viga e 5,55 m da pista inferior até a calçada
  • Projeto de arquitetura: João Pedro Backheuser
  • Projeto estrutural: Profip Industrial, Enescil Engenharia de Projetos e Ernesto Tarnoczy Junior
  • Engenheiro responsável: Catão Francisco Ribeiro
  • Execução: Carioca Christiani-Nielsen
  • Engenharia: Roberto Vairo, Gustavo Maschietto, Sergio Dantas, Jubert Tomé de Sá
  • Aço: Gerdau
  • Estaiamento: Protende
  • Guarda-corpo metálico: Plim 5011
  • Fabricante de estrutura metálica: Usiminas Mecânica

Ponte do Teatro Ópera De Arame

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Fonte:

Revista Construção Metálica – Edição nº 92 – ABCEM