Em Abril de 1995, foi inaugurada a Fundação ACROS, um centro de intercâmbio internacional de cultura e informação, no meio da cidade de Fukuoka, no Japão. Pioneira em arquitetura ecológica tornou-se um marco da cidade, encantando muitos com seu exterior repleto de plantas, como uma exuberante montanha verde.

O prédio foi projetado pelo arquiteto argentino, Emilio Ambasz, que integrou com excelência a natureza no centro da cidade, ao construir 15 terraços que abrigam 35 mil plantas e 76 espécies, dando lar e proteção para diversos pássaros. Também reduz a temperatura do ambiente e capta água da chuva, diminuindo consumo de água. O paisagismo dessa construção ficou a cargo do engenheiro Nihon Sekkei Takenaka Corporation. Ele é um oásis, de aproximadamente 5.400 m², construído na forma de meio-zigurate.

O edifício tem duas fachadas diferentes.  Do lado norte,  ele é semelhante a outros edifícios comerciais para escritórios.  Tem uma longa e alta fachada de vidro e uma entrada elegante,  como caberia a uma construção desse porte, na rua de maior prestígio no setor financeiro da cidade.  Do outro  lado e escondido de quem vem pela rua, o edifício  se abre para um paraíso verde com jardins suspensos.  Cada andar pode desfrutar de vista com densos jardins, repletos árvores e plantas que dão flores em diferentes épocas do ano:  uma natureza em festa.   O edifício permite, dessa maneira, que se desfrute das quatro estações, em qualquer andar, mesmo que se trabalhe em um escritório.  A coluna de vidro permite que a luz difusa do dia penetre nos quatorze andares do edifício trazendo ainda maior bem-estar aqueles que trabalham lá.

         

Por preencher o ambiente com iluminação natural, o interior é igualmente impressionante. São 97.252 m² de espaço funcional nesse edifício.  Apresenta uma enorme e atraente entrada, bem como uma série de instalações, entre elas uma sala de música completa: a Fukuoka Symphony Hall. Além disso, possui um hall para conferências internacionais, contando com cabines de interpretação simultânea, podendo acomodar até seis idiomas. Já o Centro de Informações Culturais e a Galeria Takumi, ocupam-se com as informações úteis para os turistas de Fukuoka, Kyushu, e Yamaguchi, e tem exposições permanentes de artes e artesanatos tradicionais.

Possui também  instalações para conferências, escritórios do governo e particulares, e diversos níveis de estacionamento subterrâneo além de lojas.

         

A estrutura de aço e concreto armado é composta de 14 andares acima do nível térreo e 4 andares abaixo da terra.

         

O nome ACROS é uma abreviação para Asian Crossroads over the Sea – Encruzilhadas da Ásia sobre o mar. Durante séculos, Fukuoka tem sido uma cidade aberta e à frente do seu tempo. Assim, os seus fundadores afirmam: “lutaremos para transformá-lo em um centro de intercâmbio cultural, cruzando os mares e conectando diversos países asiáticos”.

Fotos: peregrinacultural.wordpress.com
ecotelhado.blog.br