Fundação e pisos utilizando a bio construção.
Para economizar na hora de construir uma casa autossuficiente, sem dúvida a fundação e o piso, são uma das etapas que tem extrema importância na obra. Muitas vezes na engenharia convencional, é onde se empata grande parte do recurso, seja na compra de vergalhão, de concreto armado e tudo mais, porém existem outras opções para quem quer fazer isso de uma forma mais sustentável e economizando também recursos financeiros.
Será tratado nesse artigo, algumas técnicas das quais funcionam na bio-construção.
A primeira técnica é constituída basicamente com pedra rachão e cimento concreto. É uma estrutura que fica bem sólida, onde não se usa vergalhão, visto que o mesmo um material construtivo que tem maior energia incorporada, tendo um impacto ambiental muito grande.
A fundação executada em pedra rachão não tem nenhum problema, não apresenta nada que mostre que essa estrutura tenha danos estruturais no futuro e cumpre o papel de dar essa base forte para casa.
Outra forma, que é muito utilizada nesse meio, na grande maioria das vezes em construções mais leves, de pau a pique por exemplo, é utilizar a pedra rachão, que é embasada uma em cima da outra, assentada com uma massa de barro ou de cimento e areia.
Para subir as colunas, geralmente é utilizado manilhas de concreto, para conseguir economizar o tempo e a madeira (nesse caso, de estar fazendo forma). As manilhas já estão na bitola necessária para subir uma coluna de bambu, economizando tempo e dinheiro.
As madeiras são utilizadas também nesse processo. No caso, a utilização de eucalipto tratado é sempre recomendada, já que é um material forte. Qualquer outro tipo de madeira vermelha pode ser utilizado.
Há de ficar atento, para que essa madeira ela não tome sol e nem chuva, sempre construir um beiral. Esses são essenciais em toda a bio construção, sendo necessário ter um “chapéu” grande, que deve ser dimensionado em um tamanho adequado, para que consiga poupar essa fundação/pilar e essas colunas, seja da chuva, da sua ação e do sol.
Já para os pisos, é comum encontrar duas formas de trabalhos:
A primeira é mais antiga, com uma técnica de mais de 100 anos, que utiliza um lastro de pedra embaixo, que deve ser assentada com cimento ou barro e acima dela, utilizar uma viga de madeira deitada, preenchendo por cima com cimento queimado.
Outra técnica utilizada é deixar o vão oco e trabalhar com caibros. Acima desses caibros, prega-se um assoalho de tábua de pinus (essa mesma utilizadas na construção civil para a execução de formas de concreto) para fazer o assoalho do segundo andar. Isso garante economia na fundação e no telhado.
As execução para fundações e pisos encontradas na bio construção, apresentam-se altamente eficazes no que são pré-dispostas a fazer, isso quer dizer, que independente do material utilizado, o resultado final só será diferente da construção convencional, se o serviço for mal executado.
Existem ainda, alternativas de utilizar materiais de maneiras mais sustentável como rejeitos, entulhos e materiais recicláveis. Essas técnicas, assim como o processo de engenharia convencional, vêm sendo constantemente atualizadas através de investimentos, consciência ecológica na utilização de materiais de fontes que se esgotam e muita vontade de criar ambientes que possuem um desperdício quase zero na utilização de insumos durante a obra.
Investir cada vez mais nesse tipo de tecnologia, só nos faz acreditar que a barreira da construção tradicional na engenharia civil, está cada vez mais atenta as novidades que vem surgindo no mercado sustentável, sem com a preocupação típica com a funcionabilidade, pois está cada vez mais claro, que esse tipo de edificação está no mesmo patamar de eficiência que o do concreto e do aço.
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