A casa-laboratório já incorpora as tecnologias de economia de energia mais tradicionais, como aquecimento de água por painéis termossolares e painéis fotovoltaicos para a geração de eletricidade
Autonomia energética
Uma nova casa-laboratório foi especialmente construída para tentar demonstrar que já existem tecnologias capazes de viabilizar casas energeticamente autônomas.
Os engenheiros do Laboratório Nacional de Padronização e Tecnologia dos Estados Unidos querem demonstrar que uma casa comum – sem a necessidade de aspectos ou designs futuristas – pode gerar toda a energia necessária para manter uma família de quatro pessoas.
A casa segue um padrão típico norte-americano, um sobrado com quatro quartos e três banheiros.
A construção já incorpora as tecnologias de economia de energia mais tradicionais, como aquecimento de água por painéis termossolares e painéis fotovoltaicos para a geração de eletricidade.
Lar Doce Lab
O primeiro ano da agenda do novo laboratório está completa, com uma série de testes de softwares de controle e sistemas elétricos e mecânicos, incluindo os necessários para simular a vida normal de uma família composta por um casal e dois filhos.
Essa automação facilitará as pesquisas e permitirá uma comparação direta entre as diversas tecnologias, sem qualquer avaliação subjetiva ou contratempo com os voluntários.
Casa energeticamente autônoma
A casa-laboratório também está sendo interligada à rede elétrica no sentido inverso, para que qualquer excedente de energia possa ser vendido à concessionária.
O objetivo é que a receita oriunda dessa venda seja mais do que suficiente para comprar a eletricidade necessária nos momentos em que a própria casa não consiga gerar o suficiente para atender às necessidades da família.
“Os resultados deste laboratório vão mostrar se o projeto e as tecnologias de uma casa energeticamente autônoma estão prontos para uma vizinhança próxima de você,” disse Patrick Gallagher, diretor do NIST.
“Ele permitirá o desenvolvimento de novos padrões de projeto, testar tecnologias emergentes visando a eficiência energética e, esperamos, acelerar sua adoção,” concluiu.
Fonte:
Redação do Site Inovação Tecnológica – www.inovacaotecnologica.com.br
Imagem: NIST