Utilização de estruturas metálicas em obras residenciais.
No ramo da construção civil muito se fala em partes estruturais como aço, concreto e madeira, mas o que muita gente esquece é que grande parte dessas obras executadas se devem aos fixadores.
Os fixadores, como o próprio nome diz são responsáveis por basicamente prender parte da estrutura ou algo, a outro elemento, seja ele e na superfície ou em outra peça.
No artigo de hoje vamos especificamente falar sobre os chumbadores, que são utilizados com maior frequência dentro da área civil do que outros fixadores. Falaremos sobre suas especificidades, sua utilização e quais as suas aplicações dentro de uma obra.
Entendendo os tipos existente de chumbadores.
Chumbadores podem ser classificados quanto à 2 tipos chumbador mecânico e o chumbador químico.
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O chumbador mecânico é definido pelo processo em que consiste em furar a superfície que você deseja utilizar o fixador, realizar a limpeza do local que foi executado furo e colocar o chumbador montado e ajustado, para que ele esteja pronto para realizar a sua expansão, ou seja, que que esteja apto a ser fixado no local desejado.
O chumbador mecânico mais conhecido – e utilizado – dentro da construção civil, é o famoso parabolt, onde esse, após executado, obtém-se ao final um resultado de uma fixação que suporta altas cargas específicas.
O outro tipo de fixador, conhecido como chumbador químico, pode ser definido como um resíduo de composto químico, que é introduzido no furo e depois de executado têm-se uma adesão mais forte do que somente o chumbador em si.
Suas aplicações podem ser utilizadas em estruturas de concreto, de cerâmica, em solos que exigem uma baixa capacidade de sustentação e em locais aptos a receber resistências de cargas mais elevadas.
Dentro desse grupo de chumbador químico, podemos ainda subdividir em chumbadores cápsula e chumbadores injetados, que nada mais é que a diferenciação do processo de inserção do chumbador, onde em um processo é inserido uma cápsula no furo e no outro é injetado um adesivo químico diretamente no furo projetado.
Dentro do grupo de chumbadores químicos, encontramos ainda diferenças entre si. A distinção entre esses subgrupos dá-se, principalmente, pelas bases químicas utilizadas em cada aplicação, sendo ela em apoxiacrilato ou vinilester. Outra importante diferença é com relação as cargas que esses químicos, juntos ao aço dos parabolt, suportam, obtendo entre si grandes variações.
Essas resinas químicas podem ser definidas em três grupos: Poliéster, Metacrilatos e Epóxi. Veja abaixo a explicação de cada um desses:
- Poliéster: Esse tipo de químico tem como característica a sua fácil aplicação e por ter uma resistência química limitada, isso se deve ao seu processo de cura, onde existe a retração da resina fazendo com que sua capacidade de suportar cargas, seja diminuída.
- Metacrilatos: Os metacrilatos são conhecidos como ótimos chumbadores químicos por se tratar de uma resina que possui excelentes características à resistência térmica e mecânica. Além disso, seu tempo de cura é mais rápido que os demais.
- Epóxi: Conhecida como a melhor resina, a resina epóxi, além de ter grandes capacidades ao calor e a força mecânica, também reage bem a substâncias químicas. Sua capacidade de receber altas cargas também é uma característica que a torna a mais usual no mercado.
Após esses comparativos entre os tipos de chumbadores químicos, vamos definir agora, as diferenças entre esses fixadores e os de representatividade mecânica.
Químico ou mecânico? Qual usar e quando utilizar.
Os fixadores que utilizam processos químicos possuem grande gama de tamanhos a disposição, já que seu comprimento é definido pelo projeto e as barras roscadas – que são utilizadas nesses processos – atendem à diversas dimensões.
Por utilizar químicos, com características de resistir a grandes cargas, esses chumbadores podem ser instalados em qualquer local, até mesmo junto a bordas, sendo recomendadas para qualquer ocasião, inclusive porque no seu processo, a resino injetada preenche vazios na estrutura que receberá a aplicação.
Já os chumbadores mecânicos são limitados pelo tipo de aço que foram produzidos e é facilmente rompido quando se trata de ser fixado junto a bordas, devido à sua pouca resistência a cargas.
Além disso, por não ser preenchido com nenhum material, apenas o fixador, há uma maior probabilidade de penetração de água que em contato com o aço acaba por danificá-lo através da corrosão.
Seu uso é recomendável em pequenos reparos na construção civil onde não há o emprego de grandes forças mecânicas.
Com todas essas definições e características explicadas, cabe ao projetista, juntamente com a construtora e melhor utilização de cada tipo de fixador na obra que será executada. Lembrando que existem normas técnicas para a correta utilização desses componentes.
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