Soluções estruturais e arquitetônicas em aço, traduzidas em estética, conforto, segurança e versatilidade.
A Construção Civil vem evoluindo sistematicamente para atender aos desafios propostos pela arrojada arquitetura contemporânea. Em paralelo, as características dos materiais estruturais avançam em tecnologia e proporcionam condições seguras e econômicas para o desenvolvimento de projetos.
Em resposta às crescentes exigências da Construção Civil, a Tuper vem aprimorando seus produtos e processos com alto investimento em pesquisa e desenvolvimento, lançando no mercado sistemas construtivos com benefícios e diferenciais almejados pelos profissionais do segmento.
Fabricado com aço estrutural galvanizado de alto desempenho, o sistema Tuper de Lajes Mistas Nervuradas reduz consideravelmente o consumo de aço da laje (armaduras positivas), reduzindo assim a mão de obra empregada.
Produto
A Laje Mista Nervurada da Tuper atua como um sistema misto composto pelas vigotas metálicas e pelo concreto, com cada elemento cumprindo com uma função:
Vigota Metálica
Durante o período de montagem e concretagem, atua como forma metálica, resistindo ao peso próprio e às cargas de trabalho durante a concretagem. Após a cura, as vigotas metálicas são incorporadas ao concreto, formando assim um sistema misto que, na maioria das vezes, dispensa a armadura positiva.
Concreto
É um excelente material para suportar grandes tensões. Molda-se perfeitamente à geometria da vigota metálica, garantindo assim o comportamento estrutural misto
Enchimento Leve
São utilizados sem função estrutural para atribuir a forma nervurada às lajes, sem acréscimo significativo de peso à estrutura. Os enchimentos também agregam variabilidade geométrica às lajes, possibilitando principalmente a alteração das medidas do entre eixo e da altura final da laje.
Possibilita execução de lajes uni e bidirecional.
Após a concretagem e retirada das escoras, o sistema Tuper de Lajes Mistas Nervuradas comporta-se como um sistema misto (aço + concreto), explorando as melhores características de cada um dos materiais.
Mais Vantagens e Benefícios
– Redução dos prazos de execução da fase estrutural da obra.
– Facilidade de montagem gerando economia de mão de obra.
– Redução significativa de corte e dobra de barras de aço, eliminando suas perdas.
– Economia de escoramentos. As vigotas metálicas do sistema suportam maiores distanciamentos entre escoras.
– Reduz em torno de 30% do peso próprio em relação às lajes maciças, diminuindo assim as cargas na estrutura e nas fundações.
– Alcança grandes vãos, com menor consumo de concreto e aço.
– Otimização de espaço de estoque na obra e facilidade no transporte e manuseio.
– Facilidade na passagem de dutos de instalações, favorecendo também a fixação de forros e acabamentos.
Etapas Construtivas
A) Escoramentos
Proceder com a montagem dos escoramentos conforme orientação do projeto e do profissional qualificado, observando os cuidados referentes ao prumo das escores, apoio da base e os nivelamentos das vigas. Para
lajes com grandes vãos, há a necessidade da aplicação de contra flechas (especificado no projeto estrutural), que deve ser realizada através de ajustes das escoras.
B) Lançamento das vigotas
Após a montagem dos escoramentos, devidamente alinhados e nivelados, inicia-se o lançamento das vigotas metálicas. O posicionamento e espaçamento dessas vigotas devem seguir as especifi cações do projeto estrutural.
C) Posicionamento dos enchimentos
Os enchimentos podem ser feitos com bloco de EPS, cerâmica ou outro material inerte sem função estrutural. Devem ser posicionadas longitudinalmente justapostas, apoiadas nas abas inferiores das vigotas metálicas.
Verificar em projeto a necessidade de nervuras de travamento.
D) Aço
As vigotas metálicas cumprem a função de armadura positiva, entretanto tornam-se necessárias as armaduras negativas, as armaduras secundárias de flexão (de distribuição) e as armaduras adicionais ou construtivas.
E) Concretagem
Seguir determinação de resistência do concreto especifi cada no projeto estrutural. O lançamento do concreto pode ser realizado manualmente ou através de “bomba”, no entanto o lançamento de grande altura deverá
ser evitado. Distribuir adequadamente o concreto sobre a laje, eliminando a concentração do material. Utilizar tábuas ou chapas compensadas para a movimentação de equipamentos e operários. Atender às exigências de
tempo de cura do concreto, as recomendações para desfôrma e reescoramento, previstas no projeto.
Tipos de Enchimento
*EPS – Poliestireno expandido, conhecido pela marca Isopor® (NBR – 11752)
A) Revestimento com chapisco rolado e emboço
Realizar o chapisco (que pode ser rolado, espatulado ou lançado) e aguardar o tempo de cura requerido para então iniciar a aplicação do emboço. Recomenda-se que o chapisco seja produzido com aditivo para aumentar a aderência.
B) Revestimento com chapisco rolado e gesso
O preparo e aplicação do chapisco deverá ser feita de maneira similar ao item interior, e após a cura deste já é possível proceder com a aplicação do gesso “corrido” sobre a superfície chapiscada.
C) Forros
O sistema Tuper de Lajes Mistas Nervuradas possui indicação apropriada para obras onde é especificada a utilização de forros (de gesso, metálicos, minerais, etc.). As vigotas metálicas possuem canaletas inferiores que permitem posicionar facilmente os pendurais de ancoragem do forro, eliminando assim os tradicionais furos nas lajes.
Elétricas e Hidráulicas
Com a utilização de enchimento de EPS, é permitida a instalação de tubulações elétricas e hidráulicas sem comprometimento da redução da secção de concreto na mesa de compressão da laje. Através de soprador térmico ou ferramenta cortante, criam-se sulcos no EPS, por onde passarão as tubulações, ficando alojadas nas regiões de esforços de tração da laje, o que não compromete as tubulações e garante a integridade estrutural.
Fonte:
Tuper