A economia no consumo de água necessária à manutenção de áreas verdes é determinada, em grande parte, pela eficiência do sistema de irrigação adotado. Sistemas mal projetados acarretam perdas excessivas por evaporação, perdas por irrigação de áreas com calçamento e podem gerar o excesso de água com encharcamento e gastos excessivos com manutenção. Um sistema básico de irrigação inclui o reservatório de água, o sistema de bombeamento, o controle horário da irrigação e os pontos de irrigação .

Na irrigação considerada sustentável, ou seja, com uso eficiente da água, três sistemas são os principais:

Irrigação subterrânea

Na irrigação subterrânea, todos os componentes dos sistemas estão enterrados e a água percola através de mangueiras especiais (que liberam água em toda a sua extensão) ou gotejadores que possuem proteção contra entupimento. Esse é um sistema com poucas perdas, mas que apresenta dificuldades de manutenção se não for bem projetado e dimensionado. É o ideal para a irrigação de hortas e pomares.

Irrigação por gotejamento

Na irrigação por gotejamento, o ramal principal dá vazão aos micro tubos ligados aos gotejadores que liberam água em pequena quantidade de forma localizada na base da planta. É um sistema de irrigação econômico com poucas perdas por evaporação, mas apropriado somente para plantas isoladas, não servindo para a irrigação de gramados.

Irrigação por aspersão

Na irrigação por aspersão, o ramal principal dá vazão aos aspersores ligados diretamente ou por micro tubos. Esses aspersores liberam água em jatos que variam em espessura e intensidade em função das características dos bicos e do sistema de bombeamento. Nesse sistema há maior perda por evaporação. É necessário um bom projeto de instalação para que não haja sobreposição indevida dos jatos de água e perdas adicionais por irrigação em áreas de calçamento. Ideal para a irrigação de grandes áreas e gramados.

Fonte: Cartilha “Edifícios Públicos Sustentáveis” – Programa Senado Verde do Senado Federal