Características singulares deste nobre metal permitem seu uso na cobertura e revestimento de edifícios, expressando durabilidade, desafio da forma, beleza estética, resistência à corrosão e sempre com significativa relação custo-benefício.
Desde épocas remotas, o cobre vem sendo utilizado nas mais diversas atividades, tornando-se fonte permanente de estudos científicos e descobrimentos nas áreas da saúde e da tecnologia. Sua aplicação na construção de edifícios é cada vez mais difundida, marcando presença pela sua qualidade e tradição em instalações elétricas, hidráulicas, calefação, gás, refrigeração e captação da energia solar.

Na arquitetura dos edifícios, o cobre está presente desde o início da era cristã, passando pela Idade Média, Renascimento, Idade Moderna até os dias atuais. Seus atributos e características técnicas singulares permitem seu uso na cobertura e revestimento de edifícios. Seu desempenho técnico e qualidades arquitetônicas se expressam principalmente pela durabilidade, pelo desafio de forma, pela beleza estética da coloração e pelos aspectos ecológicos, sempre com ótima relação custo-benefício.

No Brasil o cobre vem sendo utilizado com presença marcante desde o início do século XX nas coberturas de edifícios institucionais, com destaque para o Teatro Municipal e o Supremo Tribunal de Justiça (RJ) e a Catedral da Sé, o Teatro Municipal e a antiga Escola Politécnica (SP).

Aplicações

• Revestimento de Coberturas – Planas, inclinadas, curvas, cúpulas e domos.
• Revestimentos de Fachadas – Valoriza a arquitetura das fachadas dos edifícios pela textura, coloração e adaptação às mais variadas formas adotadas.
• Calhas e condutores das Águas Pluviais – As calhas e condutores das águas pluviais das coberturas de edifícios devem ter grande duração e resistência à corrosão. Por isso o cobre é uma opção correta, com bom resultado técnico-estético. As possibilidades de desenho das calhas são inúmeras, permitindo uma integração harmoniosa com as edificações, adaptando-se a qualquer arquitetura.
• Arquitetura de interiores – O cobre é utilizado com freqüência em revestimentos de interiores, tetos, paredes e portas.
• Design – O cobre é usado com singular propriedade no design de peças ornamentais, equipamentos e utensílios domésticos, bem como em esculturas. Sua durabilidade, coloração e formas contribuem para a valorização do ambiente.

Sites Interessantes

O site do Instituto Brasileiro do Cobre disponibiliza uma série de informações úteis sobre esta aplicação do cobre e também apresenta uma relação de obras brasileiras de destaque, com fichas técnicas e fotos.
www.procobrebrasil.org

Outro endereço para se atualizar com as tendências internacionais é o da Copper in Architecture Trade Association, que acaba de ser remodelado.
www.cda.org.uk/arch/

Perguntas mais Freqüentes

1. Por que usar o cobre na arquitetura?

Na história da arquitetura o cobre sempre foi utilizado no revestimento das paredes verticais, no recobrimento das coberturas e nas ornamentações, nos objetos decorativos e de uso doméstico. A opção por este metal se prende pela sua praticidade, higienização, durabilidade, facilidade de limpeza e baixa necessidade de manutenção. Os edifícios com cobertura em cobre se destacam e valorizam o patrimônio histórico edificado das cidades.

2. Quais as vantagens do revestimento de cobre?

Uma das principais qualidades das lâminas de cobre é sua nobreza. Suas principais vantagens são dadas por sua durabilidade, alta resistência à corrosão e facilidade de trabalho. Prova disso são as numerosas obras espalhadas pelo mundo, com séculos de antiguidade e que mantêm as mais variadas formas de coberturas devidamente intactas.

O cobre também apresenta infinitas possibilidades de desenho e alta qualidade estética, sendo facilmente encontrado sob a forma de lâminas, o que permite aos arquitetos e outros profissionais do design elaborar desenhos com aspectos formais personalizados, abrindo um novo campo de desenho.

3. Por que houve uma revalorização do uso do cobre nos revestimentos?

Existe uma tendência mundial do uso do cobre para coroar ou arrematar os edifícios, garantindo-lhes personalidade, caráter e destaque na paisagem urbana. A tecnologia também participa da valorização do cobre como material de arquitetura, assim como sua versatilidade e a possibilidade de harmonizar cor, desenho e textura.

4. O que é possível desenhar com o cobre?

Existe uma grande variedade de desenhos utilizando lâminas de cobre dada a possibilidade de dobrá-las ou estampá-las, possibilitando seu uso em quatro áreas vinculadas aos revestimentos e proteções dos edifícios:

1. Revestimentos de coberturas: planas ou curvas, arremates e elementos sobressalentes.
2. Revestimentos verticais de fachada: painéis tipo muro cortina, revestimentos de fachadas externas e interiores.
3. Acessórios de águas pluviais: calhas, condutores, caixas de captação e forros de proteção.
4. Desenho de interiores: ornamentação, murais, objetos, portas, esculturas.
5. É muito caro um revestimento de cobre?
Comparado a outros revestimentos metálicos, o cobre tem um valor econômico inicial um pouco maior. Mas suas vantagens ao longo do tempo garantem uma ótima relação custo-benefício, compensando sua opção.

6. Como se instala o cobre e sobre que tipo de superfície ele é aplicado?

Em geral as lâminas de cobre natural, laqueadas ou patinadas nas suas várias espessuras são processadas tecnicamente nas coberturas ou revestimentos verticais e inclinados por meio de encaixes tradicionais com junta elevada simples ou com caibros de madeira, consistindo no sistema comprovado por sua forma mais prática de executar um revestimento de cobre. No entanto, existe também a possibilidade de telhas planas e estampadas sob os mais variados formatos.

A superfície sobre a qual se coloca o cobre denomina-se “suporte-base”, constituindo de um compensado de madeira autoclavado, com resina fenólica ou madeira maciça, tratada contra insetos xilófagos e material hidrofugante para resistir aos desafios da degeneração. Esta superfície deve ter planicidade e sem ressaltos no suporte-base para que as lâminas de cobre fiquem uniformemente assentadas e evitem imperfeições.

Os revestimentos para coberturas envolvem trabalhos com mão-de-obra específica, vinculados às superfícies planas ou curvas, aos panos de paredes verticais ou inclinados, às soluções das captações das águas pluviais, aos forros de proteção e ao desenho de interiores.

7. Quais formatos e dimensões possíveis?

No mercado há lâminas de cobre natural em tiras e chapas. Se forem em rolo, a largura vai até 610mm e a espessura até 3,17mm. Já as retas estão disponíveis com largura de 25 a 600mm e espessura de 0.30 a 3.17mm.

8. O que deve ser feito para se obter outras cores?

Há empresas locais e mão-de-obra especializada para a realização da pátina artificial, com ênfase para o cobre na cor verde-água. .

9. Existe algum profissional no Brasil que presta assistência técnica?

Atualmente o Procobre presta informações técnicas e construtivas para projetar coberturas e revestimentos de edifícios com cobre. Quanto à instalação ou execução de obras de coberturas e revestimentos de paredes de edifícios, o Procobre mantém em seu cadastro diversas empresas especializadas nessa área.