No universo da arquitetura de lazer, a ideia é integrar cada vez mais o equipamento com o ambiente ao redor

 

Piscinas em meio ao mar, florestas, montanhas e rios estão cada vez mais comuns em residências ou em empreendimentos como hotéis e resorts. No entanto, para dar certo, o projeto precisa atender alguns requisitos, sendo o principal como conviver de forma harmônica com a natureza e o ambiente ao redor.

A princípio, é preciso entender que a paisagem natural é, acima de tudo, a protagonista. Portanto, a piscina precisa ser um complemento do visual, não o elemento principal. Por esse motivo, muitos profissionais da arquitetura optam por piscinas com borda infinita. “Respeito ao espaço é fundamental. Por isso, nesse caso, nosso intuito é proporcionar um descanso visual, que recarregue as energias. Nesses casos a ideia é não ser invasiva e o mais minimalista possível”, explica o arquiteto Sérgio Ferreira.

Para integrar a piscina e o ambiente ainda mais com a natureza, materiais como pedras e madeiras são muito utilizadas para criar essa conexão. “É um caminho sem volta. No caso da madeira, hoje temos como utilizar como matéria-prima aquelas que são frutos de reflorestamento. Já no caso das pedras, temos várias que, além de naturais, proporcionam maior sensação de conexão com a natureza e ambiente ao redor, principalmente se for em regiões de chapada”, finaliza o arquiteto.

Esse aspecto é preciso levar em conta. Por ser um país com diversos cenários, é fundamental levar em conta a região antes de elaborar um projeto, para que seja menos invasivo e que conviva naturalmente com a fauna, flora e formações geológicas do local.

Sobre Sérgio Ferreira

Com mais de 40 anos de experiência, Sérgio Ferreira é um profissional especialista em arquitetura de lazer, com grande bagagem de conhecimento teóricos e práticos de piscinas.